Saúde entrega 25 mil computadores para instalação de prontuário eletrônico

Cinco mil Unidades Básicas de Saúde vão passar a registrar todo o histórico do paciente em sistema eletrônico, dando maior agilidade ao atendimento de 15,1 milhões de pessoas

Cerca de cinco mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país receberam do Ministério da Saúde, 25 mil computadores. A medida beneficia mais de 15,1 milhões de brasileiros atendidos por essas unidades, distribuídas em 486 municípios e 17 estados. O equipamento reunirá, por meio do prontuário eletrônico, todas as informações de acolhimento do paciente nas diferentes áreas, como pediatria e ginecologia, possibilitando que o profissional de saúde possa ter acesso de forma mais rápida e organizada às informações, o que dará maior agilidade no atendimento. O Ministério da Saúde investiu R$ 91,2 milhões na aquisição dos computadores.

Atualmente, grande parte das UBS contempladas registra o histórico do paciente de forma manual, em papel. A utilização de sistema eletrônico amplia o acesso e a qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente. Os computadores entregues já trazem a nova versão do prontuário eletrônico para a atenção básica, que foi disponibilizado pela pasta a partir do último mês de julho. Todos os municípios do país e as 40,7 mil Unidades Básicas de Saúde existentes podem acessar gratuitamente a versão 2.0 do software (e-SUS AB), que traz novas funcionalidades.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, é importante que os municípios mantenham a versão do e-SUS AB atualizada. “Nossa prioridade é tornar cada vez melhor o acompanhamento dos pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde, reunindo em um único sistema todo o histórico de atendimento de cada cidadão. Isso representa agilidade e organização tanto para o usuário dos serviços públicos de saúde quanto para os profissionais de saúde. Sabemos que com saúde todo ganho de tempo é importante. A medida também vai ajudar ainda mais no fluxo de transmissão das informações entre município e Ministério da Saúde”, destaca o ministro.

A estratégia integra o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde (QualiSUS-Rede), que envolve os 17 estados priorizados na distribuição dos computadores em projetos para o desenvolvimento de iniciativas de inovação e qualidade da gestão do SUS e do cuidado ao usuário. Todos os 486 municípios beneficiados aderiram à iniciativa. Foram também distribuídas 5.088 impressoras térmicas capazes de imprimir o Cartão Nacional do SUS na hora, agilizando o atendimento do paciente. A modernização dos processos também representa ganho para os profissionais de saúde na hora da coleta e consolidação das informações pelo sistema.

A plataforma 2.0 foi desenvolvida a partir de convênio entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O software é capaz de organizar a gestão do funcionamento das unidades básicas, além de permitir que todo o histórico do paciente fique reunido no prontuário eletrônico sem necessidade de papel. Dos 25 mil computadores, 4,9 mil são servidores, ou seja, conseguem armazenar os dados colhidos em todos os computadores da unidade de saúde.

NOVAS FUNCIONALIDADES – Com a nova versão, os profissionais de saúde passam a ter acesso a novos módulos de acompanhamento ao paciente, como o campo de pré-natal, onde são adicionadas informações importantes sobre a mulher nesta condição em um cartão digital dentro do prontuário eletrônico. São informações que podem ser acompanhadas por profissionais que realizam esse procedimento. No módulo de saúde bucal, os cirurgiões dentistas poderão interagir com um odontograma eletrônico, onde são feitos registros da situação de cada dente do paciente garantindo a continuidade do cuidado em saúde bucal a cada atendimento. Antes da versão 2.0 do prontuário eletrônico esse acompanhamento era feito manualmente.

Os gestores municipais também poderão acompanhar a demanda de trabalhadores e gestores das unidades de saúde pelo prontuário eletrônico 2.0 porque nele estará registrada a produção de cada profissional da equipe. Além disso, a nova versão vem com um aplicativo para tabletes na plataforma Android que poderá ser utilizado pelos Agentes Comunitários de Saúde nas atividades de cadastramento de indivíduos, domicílios, além do registro das visitas domiciliares.

Fonte: Portal da Saude

Novo Google Glass vai estar em um consultório perto de você

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Há algumas semanas, um médico da Nova Zelândia colocou um Google Glass e transmitiu o vídeo de uma cirurgia aórtica para os escritórios da Endologix Inc., fabricante de equipamentos médicos, nos EUA.

O teste demonstrou o poder potencial de uma tecnologia que fracassou de forma notável com os consumidores, mas que rapidamente está se tornando um acessório ideal para a Medicina.

A Google deve lançar uma nova versão do Glass nos próximos meses e fabricantes de equipamentos médicos, hospitais e médicos de cabeceira estão esperando ansiosamente pelas melhorias.
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Dentre elas, provavelmente estarão uma lente ajustável, bateria mais duradoura e resistência à água, de acordo com pessoas que conhecem o projeto.

Os profissionais da área de saúde consideram que o Glass – os óculos leves que possibilitam que os usuários transmitam acontecimentos em tempo real, façam anotações, naveguem pela internet e mais – é um modo de economizar dinheiro e oferecer um atendimento melhor.

A Endologix pretende usar o Glass para capacitar médicos a implantar os stents e a tecnologia de enxerto arterial que comercializa.

“No futuro, eu posso imaginar que todos os médicos usarão o Glass para treinamentos”, disse Keri Hawkins, diretora internacional de capacitação profissional da Endologix. “Ele vai mudar a forma de treinamento em assistência médica”.

Fracasso inicial

Quando a Google lançou o Glass em 2013, o entusiasmo inicial pelo conceito rapidamente deu lugar ao ridículo.

Os primeiros usuários, dispostos a pagar US$ 1.500 pelos óculos de streaming da internet, foram chamados de “glassholes” (algo como “otários de óculos”) e a Google deixou de vender o aparelho aos consumidores no início deste ano.

Mesmo assim, a companhia disse que continuaria investindo no mercado corporativo e anunciou no ano passado o “Glass at Work”, uma iniciativa para estimular os desenvolvedores a se orientarem para as empresas.

Um conjunto de startups está fazendo exatamente isso para diversos setores, como assistência médica, telecomunicações, produção industrial e energia.

“Identificamos as aplicações médicas muito cedo”, disse Jim Kovach, vice-presidente sênior da CrowdOptic, que vende software do Glass para setores como assistência média e esportes.

“Você pensa: ‘Nossa, isso poderia ser uma ótima ferramenta clínica’. Quando a Google disse que iríamos cortar gastos, nós estávamos prontos”.

Ramón Llamas, analista da empresa de pesquisa IDC, diz que a maioria dos aparelhos Glass vendidos no ano passado provavelmente foi para clientes corporativos – muitos deles do setor médico – que continuaram comprando neste ano.

Os distribuidores entrevistados pela reportagem dizem que a Google pode ter vendido centenas de milhares de unidades.

O Glass está sendo mais vendido do que outros óculos leves do tipo em uma proporção de pelo menos seis a um, de acordo com Brian Ballard, que dirige a APX Labs, uma empresa que fornece software para aparelhos de vestir. Continue Lendo

Anvisa e Farmacopeia Brasileira publicam Chamada Pública

A Anvisa e a Farmacopeia Brasileira publicaram a Chamada Pública CNPq/ANVISA nº 12/2015. O texto, que consta no Diário Oficial da União do dia 18 de junho, está disponível na página da CNPQ na internet.

A chamada tem por objetivo selecionar propostas para apoio financeiro a projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.

As propostas devem observar as condições previstas em regulamento específico, como cronograma, recursos financeiros a serem aplicados nas propostas aprovadas, itens financiáveis e prazo para execução dos projetos.

A data limite para submissão das propostas será 13 de agosto de 2015.

 

Fonte: Anvisa

Anvisa participa de convenção internacional sobre biotecnologia

BIO CONVENTION LOGO_VERTICAL_NODATES_CMYKEntre os dias 15 e 19 de junho, representantes da Anvisa participaram da Convenção Internacional da Biotechnology Industry Organization (BIO), maior evento mundial na área de biotecnologia. A participação da Agência no encontro, que ocorreu na Filadélfia (EUA),  reflete a relevância crescente do Brasil no mercado farmacêutico em escala mundial.

Os representantes da Agência participaram de dois painéis: um sobre o papel da Agência na inovação biotecnológica e outro sobre perspectivas da regulamentação de produtos biológicos no Brasil.

Além dessas exposições, foram realizadas reuniões com empresas farmacêuticas, nas quais a Anvisa pôde expor como temas importantes relacionados ao registro de produtos biológicos e biosimilares vêm sendo tratados pela Agência.

Durante a Convenção, os representantes da Instituição ressaltaram a importância das mudanças que vêm sendo realizadas na Agência nos últimos anos e destacou a maior transparência no processo de regulamentação. Também foi bastante evidenciada a necessidade da regulação para impulsionar a biotecnologia brasileira interna e externamente, levando o Brasil à posição de destaque na produção de medicamentos biológicos.

A aproximação entre a Agência e a indústria é essencial para a integração das esferas pública e privada em torno da internalização de biotecnologia e para que o Brasil possa avançar no campo da inovação biotecnológica. A integração dos setores públicos, empresas e instituições científicas do Brasil e de outros países favorece a aproximação e o desenvolvimento de pesquisas e negócios, o que se traduz em novas parcerias, principalmente para internalização de tecnologia.

A Anvisa foi representada na Convenção da BIO pelo Diretor Renato Porto e por servidores da Casa. Além disso, a delegação brasileira contou com representantes do governo e de empresas, como Ministério da Saúde, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex),  BNDES, Instituto Butantan e Capes. Também participaram do encontro especialistas em biotecnologia da indústria, institutos de pesquisa e de agências reguladoras de diferentes países.

Fonte: Anvisa

Apps expandem serviços de atendimento médico domiciliar e à distância nos EUA

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“Heal” é um aplicativo para smartphone semelhante ao serviço de carros sob demanda Uber, mas, em vez de um carro, é um médico que aparece à sua porta. Os usuários baixam o aplicativo e então digitam alguns detalhes como endereço e o motivo da visita. Depois de adicionar um cartão de crédito e um pedido por um clínico geral ou pediatra, o médico chega de 20 a 60 minutos por uma taxa fixa de US$ 99. O “Heal” começou em Los Angeles em fevereiro, recentemente se expandiu para San Francisco e deve ser lançado em outras 15 cidades grandes dos EUA neste ano. Os médicos do “Heal” ficam de plantão das 8h às 20h, sete dias por semana, disse Renee Dua, fundadora e diretora médica do “Heal”.

Os médicos do “Heal” chegam com um assistente e um kit contendo os últimos equipamentos de saúde de alta tecnologia, entre eles as ferramentas necessárias para medir os sinais vitais ou gravar um vídeo de alta definição do tímpano do paciente. O “Heal” tem uma lista de médicos filiados a hospitais e programas respeitados como o da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Columbia e Stanford.

“Estamos trazendo de volta métodos antigos com a mais nova tecnologia”, disse Dua.

Obviamente, os médicos do “Heal” oferecem serviços limitados a domicílio. Entre outras coisas, eles podem diagnosticar e tratar doenças moderadas como bronquite, dar vacinas contra a gripe, suturar um corte feio ou receitar algum remédio (eles mesmos buscam o remédio por um adicional de US$ 19). Mas o paciente tem de apresentar a documentação do plano de saúde.

“A saúde de fato começa em casa”, disse o médico Janani Krishnaswami enquanto conversávamos na mesa de jantar da minha casa em Oakland, Califórnia, depois que eu a chamei usando o aplicativo “Heal” em meu iPhone. “Ao ver uma pessoa onde ela mora, posso ver como é a vida dela, o que está comendo, como está vivendo, o que a está deixando estressada. Posso passar o tempo que precisar com ela, o que é cada vez mais difícil fazer no nosso atual sistema médico.”

Um serviço semelhante, chamado “Pager”, está disponível na cidade de Nova York. (O cofundador do “Pager” Oscar Salazar também fez parte da equipe que criou o Uber.) A primeira visita domiciliar custa US$ 50. Visitas regulares custam US$ 200, e um exame clínico sai por U$ 100. O “Go2Nurse” envia uma enfermeira para casas em Chicago e em Milwaukee e oferece cuidados domiciliares na gravidez, ajuda com recém-nascidos, cuidados com idosos e atendimento especializado para pacientes com Alzheimer e Parkinson, entre outros serviços. O “Curbside Care” oferece atendimento domiciliar na região da Filadélfia com profissionais de enfermagem e médicos. Continue Lendo

Banda larga será oferecida a 95% da população até 2018

internet-nos-estados-unidos-rende-mais-do-que-o-esperadoO ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse hoje (29) que sua equipe está finalizando a estratégia que vai garantir, até 2018, internet de banda larga para 95% da população brasileira. Segundo ele, o desafio será garantir a conexão em velocidade média de 25 megabites. Em audiência pública na Câmara, Berzoini disse que atualmente todas as escolas urbanas contam com internet, mas a velocidade baixa acaba limitando o uso do serviço à area administrativa das escolas.

“Para o processo pedagógico, a internet ainda tem pouco utilidade. Uma banda larga para uma escola que possa dar conteúdo digital para o aperfeiçoamento do processo educacional precisa de algo em torno de 50 a 100 megabites para ter funcionalidade”, explicou.

O ministro brincou com os parlamentares: disse que comanda o ministério “mais importante do país”. E explicou que as tecnologias de comunicação são do interesse de todo cidadão e influenciam áreas como as de saúde, educação e transporte. “O Brasil é o quinto maior mercado do mundo e o que mais se desenvolve como produtor e consumidor da tecnologia [de informação]”, disse.

Ao descrever as tarefas conduzidas pelas secretarias da pasta, o ministro falou sobre os investimentos para ampliação dos serviços 3G e 4G de telefonia celular. Segundo ele, as duas tecnologias mantêm crescimento “vertiginoso” e, por isso, as empresas ainda têm metas a cumprir. “Temos queixas constantes quanto ao serviço. A Anatel tem o trabalho [de fiscalizar e de aplicar] as multas. Temos buscado formas de fazer com que essas multas alavanquem a qualidade do serviço”, afirmou.

Berzoini disse que a Lei das Antenas, em vigor, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo Planalto, vai ampliar a qualidade da telefonia no país. A legislação facilita o processo de autorização para instalação de antenas nas cidades brasileiras. “Um dos principais motivos para a dificuldade de cobertura de celular com qualidade decorre da demora de licença que municípios concediam. Agora, além da Lei das Antenas, temos ainda a desoneração de pequenas antenas para cobertura em áreas de sombra”, afirmou.

Fonte: Jornal do Brasil