Campanha Outubro Rosa chama atenção para a prevenção contra o câncer de mama

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O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.

Desde 2010, o INCA participa do movimento, promovendo espaços de discussão sobre câncer de mama, divulgando e disponibilizando seus materiais informativos, tanto para profissionais de saúde quanto para a sociedade.

Campanha Outubro Rosa 2015

Em 2015, a campanha do INCA no Outubro Rosa tem como objetivo fortalecer as recomendações para o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama indicadas pelo Ministério da Saúde, desmistificando crenças em relação à doença e às formas de redução de risco e de detecção precoce.

Espera-se ampliar a compreensão sobre os desafios no controle do câncer de mama. Esse controle não depende apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Ressalta-se ainda a necessidade de se realizar ações ao longo de todo o ano e não apenas no mês de outubro.

Os eixos da campanha são:

  • Divulgar informações gerais sobre câncer de mama.
  • Promover o conhecimento e estimular a postura de atenção das mulheres em relação às suas mamas e à necessidade de investigação oportuna das alterações suspeitas (Estratégia de Conscientização).
  • Informar sobre as recomendações nacionais para o rastreamento e os benefícios e os riscos da mamografia de rotina, possibilitando que a mulher tenha mais segurança para decidir sobre a realização do exame.

 

Fonte: INCA

ANM, ABC e entidades do setor de ciência lançam manifesto contra a fusão da Capes e do CNPq

A Academia Nacional de Medicina, a Academia Brasileira de Ciências, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e entidades do setor de ciência divulgaram um manifesto dirigido à presidenta Dilma Rousseff, de apoio ao ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação com relação à fusão da Capes e do CNPq.

As entidades destacam que a medida “poderá trazer consequências comprometedoras tanto para o sistema de ensino brasileiro, como para o nosso sistema de ciência, tecnologia e inovação.”

Confira o manifesto:

ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA, ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA e OUTRAS ENTIDADES DO SETOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, MANIFESTAM APOIO AO MCTI A RESPEITO DA FUSÃO DA CAPES E DO CNPQ

São Paulo, 18 de setembro de 2015. SBPC- 204/Dir. 

Excelentíssima Senhora Presidenta DILMA VANA ROUSSEFF 

Presidência da República Brasília, DF

Senhora Presidenta,

A Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Academia Nacional de Medicina (ANM), a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC), a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI), a Associação Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), o Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CONSECTI), e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) vêm, respeitosamente, dirigir-se a Vossa Excelência com o objetivo de manifestar inteiro apoio à posição do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, pela não fusão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Esta medida poderá trazer consequências comprometedoras tanto para o sistema de ensino brasileiro, como para o nosso sistema de ciência, tecnologia e inovação. 

Seria uma medida equivocada sob todos aspectos já que as duas instituições, criadas e desenvolvidas ao longo de mais de seis décadas, têm missões bastante claras e complementares que funcionam como pilares do sistema educacional e científico do País. A coexistência da Capes e do CNPq é fundamental para o nosso desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental. Mexer nessas estruturas é fragilizar um dos alicerces – talvez o mais importante deles – de sustentação do Brasil contemporâneo que mira um futuro promissor para todos os brasileiros. 

Ainda a comunidade científica, tecnológica e de inovação, reitera a importância da manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Quando se evidencia o impacto da ciência, tecnologia e inovação em nosso País, torna-se clara a relevância da existência do MCTI nos últimos 30 anos.

Saudações cordiais,

Jacob Palis, Presidente, Academia Brasileira de Ciências

Francisco J. B. Sampaio, Presidente, Academia Nacional de Medicina

Francilene Garcia, Presidente da ANPROTEC e do CONSECTI

Gerson Valença Pinto, Presidente da ANPEI

Cristina Quintella, Presidente do FORTEC

Sergio Luiz Gargioni, Presidente do CONFAP

Helena B. Nader, Presidente da SBPC

Fonte: SaúdeOnline

Saúde entrega 25 mil computadores para instalação de prontuário eletrônico

Cinco mil Unidades Básicas de Saúde vão passar a registrar todo o histórico do paciente em sistema eletrônico, dando maior agilidade ao atendimento de 15,1 milhões de pessoas

Cerca de cinco mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país receberam do Ministério da Saúde, 25 mil computadores. A medida beneficia mais de 15,1 milhões de brasileiros atendidos por essas unidades, distribuídas em 486 municípios e 17 estados. O equipamento reunirá, por meio do prontuário eletrônico, todas as informações de acolhimento do paciente nas diferentes áreas, como pediatria e ginecologia, possibilitando que o profissional de saúde possa ter acesso de forma mais rápida e organizada às informações, o que dará maior agilidade no atendimento. O Ministério da Saúde investiu R$ 91,2 milhões na aquisição dos computadores.

Atualmente, grande parte das UBS contempladas registra o histórico do paciente de forma manual, em papel. A utilização de sistema eletrônico amplia o acesso e a qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente. Os computadores entregues já trazem a nova versão do prontuário eletrônico para a atenção básica, que foi disponibilizado pela pasta a partir do último mês de julho. Todos os municípios do país e as 40,7 mil Unidades Básicas de Saúde existentes podem acessar gratuitamente a versão 2.0 do software (e-SUS AB), que traz novas funcionalidades.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, é importante que os municípios mantenham a versão do e-SUS AB atualizada. “Nossa prioridade é tornar cada vez melhor o acompanhamento dos pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde, reunindo em um único sistema todo o histórico de atendimento de cada cidadão. Isso representa agilidade e organização tanto para o usuário dos serviços públicos de saúde quanto para os profissionais de saúde. Sabemos que com saúde todo ganho de tempo é importante. A medida também vai ajudar ainda mais no fluxo de transmissão das informações entre município e Ministério da Saúde”, destaca o ministro.

A estratégia integra o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde (QualiSUS-Rede), que envolve os 17 estados priorizados na distribuição dos computadores em projetos para o desenvolvimento de iniciativas de inovação e qualidade da gestão do SUS e do cuidado ao usuário. Todos os 486 municípios beneficiados aderiram à iniciativa. Foram também distribuídas 5.088 impressoras térmicas capazes de imprimir o Cartão Nacional do SUS na hora, agilizando o atendimento do paciente. A modernização dos processos também representa ganho para os profissionais de saúde na hora da coleta e consolidação das informações pelo sistema.

A plataforma 2.0 foi desenvolvida a partir de convênio entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O software é capaz de organizar a gestão do funcionamento das unidades básicas, além de permitir que todo o histórico do paciente fique reunido no prontuário eletrônico sem necessidade de papel. Dos 25 mil computadores, 4,9 mil são servidores, ou seja, conseguem armazenar os dados colhidos em todos os computadores da unidade de saúde.

NOVAS FUNCIONALIDADES – Com a nova versão, os profissionais de saúde passam a ter acesso a novos módulos de acompanhamento ao paciente, como o campo de pré-natal, onde são adicionadas informações importantes sobre a mulher nesta condição em um cartão digital dentro do prontuário eletrônico. São informações que podem ser acompanhadas por profissionais que realizam esse procedimento. No módulo de saúde bucal, os cirurgiões dentistas poderão interagir com um odontograma eletrônico, onde são feitos registros da situação de cada dente do paciente garantindo a continuidade do cuidado em saúde bucal a cada atendimento. Antes da versão 2.0 do prontuário eletrônico esse acompanhamento era feito manualmente.

Os gestores municipais também poderão acompanhar a demanda de trabalhadores e gestores das unidades de saúde pelo prontuário eletrônico 2.0 porque nele estará registrada a produção de cada profissional da equipe. Além disso, a nova versão vem com um aplicativo para tabletes na plataforma Android que poderá ser utilizado pelos Agentes Comunitários de Saúde nas atividades de cadastramento de indivíduos, domicílios, além do registro das visitas domiciliares.

Fonte: Portal da Saude

‘É preciso integrar os planos ao SUS’, diz novo presidente da ANS

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São Paulo – Médico pediatra especializado em administração hospitalar, o médico José Carlos de Souza Abrahão, de 63 anos, toma posse nesta terça-feira, 23, no Rio, do cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula o setor responsável pela saúde de 50 milhões de brasileiros.

Em entrevista exclusiva, ele afirma que, durante seu mandato de dois anos, pretende aumentar a integração entre os planos e o SUS, intensificar a cobrança de ressarcimento das operadoras e combater o desperdício de recursos tanto na realização de procedimentos desnecessários quanto na gestão inadequada das empresas.

O novo diretor afirma que a primeira medida que pretende tomar é trabalhar com a “agenda regulatória que está calcada no tripé da garantia de acesso com qualidade, sustentabilidade do setor, não só econômica mas também assistencial, e a integração com o Sistema Único de Saúde (SUS)”. “Primeiro, a gente tem que. O Brasil tem um grande sistema nacional de saúde. O que nós precisamos é trabalhar bastante o diálogo, o relacionamento entre todos esses atores para que nós possamos realizar uma regulação adequada sempre focada no consumidor”, diz Abrahão.

Consumidor x operadoras

O médico acredita no estímulo de campanhas pelo uso consciente do “sistema de saúde brasileiro e do sistema de saúde suplementar”. “A sua preservação acontecerá por meio de um conjunto múltiplo de ações, como critérios no processo de incorporação tecnológica, desenvolvimento de protocolos clínicos, avaliação do custo-efetividade dos procedimentos, combate ao desperdício. Temos de rediscutir o modelo de remuneração entre operadoras e prestadoras, precisamos reduzir o custo setorial e a imprevisibilidade; e não podemos esquecer que a sociedade mundial e a brasileira conseguiram uma conquista, que é a maior sobrevida da nossa população, mas essa maior sobrevida leva a um perfil epidemiológico importante, com mais doenças neurodegenerativas”, diz.

SUS

“A saúde suplementar é um braço do sistema nacional de saúde”, diz Abrahão sobre aumentar a integração com o SUS. “Temos várias ações na saúde suplementar que muitas vezes se sobrepõem às ações do SUS. Então, a integração dos dois sistemas é fundamental. Um outro ponto é que estamos cada dia mais preocupados com o ressarcimento do sistema único, a nossa responsabilidade com a coisa pública é permanente e o programa do ressarcimento vai continuar sendo fortalecido”, completa.

Sobre como a como a ANS pode ser mais incisiva contra as operadoras que negam cobertura, o novo presidente avalia: “há uma consulta pública agora em que estamos fazendo com que as operadoras tenham as suas ouvidorias para atender presencialmente os seus beneficiários. É mais uma medida para estimular a operadora a oferecer um atendimento de melhor qualidade”.

Fonte: UOL Notícias

Existe mais consenso sobre os benefícios do café do que você imagina

Quando eu era criança, meus pais não me deixavam tomar café porque acreditavam que isso “retardaria meu crescimento”. Hoje se sabe, é claro, que isso é um mito. Estudos fracassaram inúmeras vezes em provar que o consumo de café ou de cafeína está relacionado à redução da massa óssea ou com a altura das pessoas.cafe-getty-1426181710779_300x300

Por muito tempo o café teve a reputação de ser ruim para a saúde. Mas, em quase todos os aspectos, essa reputação é contrária à realidade. Os benefícios potenciais para a saúde são surpreendentemente grandes.

Quando me propus a analisar as pesquisas sobre o café e a saúde, achei que o encontraria associado a alguns resultados bons e outros ruins, refletindo as matérias contraditórias que costumamos encontrar na mídia. Não foi isso que aconteceu.

No ano passado, foi publicada uma revisão sistemática e uma meta-análise de estudos que observaram o consumo de café a longo prazo e o risco de doenças cardiovasculares. Os pesquisadores encontraram 36 estudos envolvendo mais de 1.270.000 participantes.

Os dados combinados mostraram que aqueles que consumiam uma quantidade moderada de café, cerca de três a cinco xícaras por dia, tinham um risco menor de ter problemas. Aqueles que consumiram cinco ou mais xícaras por dia não tinham um risco maior do que os que não consumiam nenhuma.

Claro, tudo o que eu estou dizendo aqui diz respeito ao café – o café preto. Não estou falando das bebidas à base de café, com muito leite e açúcar, que muitas pessoas consomem.

Voltando aos estudos. Anos antes, uma meta-análise – um estudo sobre outros estudos, em que os dados são reunidos e analisados em conjunto – foi publicada observando como o consumo de café pode estar associado ao derrame.

Onze estudos foram encontrados, compreendendo quase 480 mil participantes. Tal como aconteceu com os estudos anteriores, o consumo de duas a seis xícaras de café por dia foi associado a um menor risco da doença, em comparação com aqueles que não tomavam nada. Outra meta-análise publicada um ano depois confirmou essas descobertas.

Complementando as preocupações sobre os efeitos do café para o coração, outra meta-análise examinou se tomar café pode estar associado à insuficiência cardíaca. Mais uma vez, o consumo moderado foi associado a um risco reduzido, e o menor risco estava entre aqueles que consumiam quatro doses por dia. O consumo teve de chegar a cerca de dez xícaras por dia para que qualquer associação ruim fosse constatada. Continue Lendo

Apps expandem serviços de atendimento médico domiciliar e à distância nos EUA

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“Heal” é um aplicativo para smartphone semelhante ao serviço de carros sob demanda Uber, mas, em vez de um carro, é um médico que aparece à sua porta. Os usuários baixam o aplicativo e então digitam alguns detalhes como endereço e o motivo da visita. Depois de adicionar um cartão de crédito e um pedido por um clínico geral ou pediatra, o médico chega de 20 a 60 minutos por uma taxa fixa de US$ 99. O “Heal” começou em Los Angeles em fevereiro, recentemente se expandiu para San Francisco e deve ser lançado em outras 15 cidades grandes dos EUA neste ano. Os médicos do “Heal” ficam de plantão das 8h às 20h, sete dias por semana, disse Renee Dua, fundadora e diretora médica do “Heal”.

Os médicos do “Heal” chegam com um assistente e um kit contendo os últimos equipamentos de saúde de alta tecnologia, entre eles as ferramentas necessárias para medir os sinais vitais ou gravar um vídeo de alta definição do tímpano do paciente. O “Heal” tem uma lista de médicos filiados a hospitais e programas respeitados como o da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Columbia e Stanford.

“Estamos trazendo de volta métodos antigos com a mais nova tecnologia”, disse Dua.

Obviamente, os médicos do “Heal” oferecem serviços limitados a domicílio. Entre outras coisas, eles podem diagnosticar e tratar doenças moderadas como bronquite, dar vacinas contra a gripe, suturar um corte feio ou receitar algum remédio (eles mesmos buscam o remédio por um adicional de US$ 19). Mas o paciente tem de apresentar a documentação do plano de saúde.

“A saúde de fato começa em casa”, disse o médico Janani Krishnaswami enquanto conversávamos na mesa de jantar da minha casa em Oakland, Califórnia, depois que eu a chamei usando o aplicativo “Heal” em meu iPhone. “Ao ver uma pessoa onde ela mora, posso ver como é a vida dela, o que está comendo, como está vivendo, o que a está deixando estressada. Posso passar o tempo que precisar com ela, o que é cada vez mais difícil fazer no nosso atual sistema médico.”

Um serviço semelhante, chamado “Pager”, está disponível na cidade de Nova York. (O cofundador do “Pager” Oscar Salazar também fez parte da equipe que criou o Uber.) A primeira visita domiciliar custa US$ 50. Visitas regulares custam US$ 200, e um exame clínico sai por U$ 100. O “Go2Nurse” envia uma enfermeira para casas em Chicago e em Milwaukee e oferece cuidados domiciliares na gravidez, ajuda com recém-nascidos, cuidados com idosos e atendimento especializado para pacientes com Alzheimer e Parkinson, entre outros serviços. O “Curbside Care” oferece atendimento domiciliar na região da Filadélfia com profissionais de enfermagem e médicos. Continue Lendo